O tempo da juventude e as histórias contadas
com Kenni Rogers (Marechal Cândido Rondon-PR)
e Marcel Malê (Curitiba-PR);
e mediação de Gisele Eberspächer (Curitiba-PR)
Sábado, 26/08, às 15h
ENTRADA GRATUITA
Quais histórias estamos contando e quais histórias vão permanecer? A internet ampliou os espaços de fala, mas quem realmente está ouvindo? Enquanto ainda é urgente o resgate e o registro passado das histórias de um Brasil que não está no retrato, de tantas e tantos de nós, há uma literatura do presente sendo produzida. A juventude busca espaços de expressão, a partir das oralidades e das escritas, do slam, da música e da internet. Dos centros às periferias, em quilombos, terras indígenas e nas cidades do interior. Em tempos de uma sociedade líquida, quais histórias ficarão registradas?
Kenni Rogers. É ator, diretor, arte-educador, mediador de leitura e agitador cultural. Atua em ações de literatura e teatro com jovens da quebrada. Realizou mais de 250 rodas de leitura e contação de histórias. É diretor da Trupe Periferia e idealizador da Mostra Literatura Paraná, ações realizadas na periferia de Curitiba.. Seu livro “Quando era mato, tudo” está disponível online. Como ator, se apresentou em 20 estados brasileiros e atuou em curtas, longas, web séries e pilotos de série.
Marcel Malê. É artista da cena, mestre em Artes (Unespar) e doutorando em História (UFPR), pesquisador e mediador de leitura. Como ator, participou do elenco de reativação do Teatro de Comédia do Paraná (TCP); do longa-metragem “Estômago”, de Marcos Jorge; de “Circular”, de Diego Florentino, com o qual foi premiado como melhor ator no 7º FestCine Goiânia; e da série “Irmandade”, produzida pela O2 Filmes para a Netflix. Em 2019 realizou a performance [escrevedor de histórias] em 6 comunidades quilombolas do Paraná, que virou uma publicação impressa — que terá seu lançamento durante a FLIMO.
Mediação: Gisele Eberspächer. É formada em jornalismo e é mestre e doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná. É tradutora do alemão e do inglês, já tendo traduzido autores como Elfriede Jelinek, Thomas Bernhard e Ingeborg Bachmann. É crítica literária desde 2012, tanto no Jornal Rascunho quanto no canal “Vamos falar sobre livros?” no YouTube.