Uma festa literária é uma celebração ao desejo intrínseco das pessoas de promover encontros e de contar histórias nas mais diversas formas de expressão artística. Na construção desse território das palavras, promovemos o encontro entre a cidade, as pessoas e as várias dimensões possíveis da arte da palavra. 

Nessa quarta edição, nosso objetivo é promover experiências significativas e construir pontes entre as pessoas. 

Junte-se a nós e aproveite a conexão!

Oficina Corpo, voz
e poética

com Kenni Rogers


Sexta (25/08), 14h às 18h

Mostra de resultados: Sábado (26/08), em horário a combinar

Voltada ao público jovem, de 15 a 17 anos, a oficina vai trabalhar corpo, voz e construção poética. Com práticas de escrita e declamação, os participantes serão apresentados ao slam, aos jogos cênicos e à poesia.

na Casa Rocha Pombo


Inscrições:https://forms.gle/cWPzRzUGzG2fcxTb8 ou por whatsapp com Carol Sobreira (43) 99916-8189

no Instituto Mirtillo Trombini

O TEMPO DA INFÂNCIA
E DO MUNDO

com Flavio de Souza (São Paulo-SP) 

e mediação de Samara Rosa (Curitiba-PR)


Sábado, 26/08, às 11h

ENTRADA GRATUITA


Assim como a natureza, a infância tem um tempo próprio. O tempo da descoberta, do deslumbramento, da tentativa e do erro. Crianças precisam ter tempo de descobrir o mundo pelas mãos, pelos seus sons e cheiros. O brincar livre é fundamental para aprender o mundo. E, quando falamos em Cultura Infância — aquela produzida por, para e com crianças —, precisamos investigar se o tempo necessário para cada etapa de construção da experiência está sendo contemplado. Como é o tempo da criança hoje? Como podemos falar de uma literatura e de uma produção artística para infância que dialogue com as crianças do nosso tempo? 


O tempo da juventude e as histórias contadas

com Kenni Rogers (Marechal Cândido Rondon-PR) 

e Marcel Malê (Curitiba-PR); 

e mediação de Gisele Eberspächer ​​(Curitiba-PR)


Sábado, 26/08, às 15h

ENTRADA GRATUITA

Quais histórias estamos contando e quais histórias vão permanecer? A internet ampliou os espaços de fala, mas quem realmente está ouvindo? Enquanto ainda é urgente o resgate e o registro passado das histórias de um Brasil que não está no retrato, de tantas e tantos de nós, há uma literatura do presente sendo produzida. A juventude busca espaços de expressão, a partir das oralidades e das escritas, do slam, da música e da internet. Dos centros às periferias, em quilombos, terras indígenas e nas cidades do interior. Em tempos de uma sociedade líquida, quais histórias ficarão registradas? 


Kenni Rogers. É ator, diretor, arte-educador, mediador de leitura e agitador cultural. Atua em ações de literatura e teatro com jovens da quebrada. Realizou mais de 250 rodas de leitura e contação de histórias. É diretor da Trupe Periferia e idealizador da Mostra Literatura Paraná, ações realizadas na periferia de Curitiba.. Seu livro “Quando era mato, tudo” está disponível online. Como ator, se apresentou em 20 estados brasileiros e atuou em curtas, longas, web séries e pilotos de série.


Marcel Malê. É artista da cena, mestre em Artes (Unespar) e doutorando em História (UFPR), pesquisador e mediador de leitura. Como ator, participou do elenco de reativação do Teatro de Comédia do Paraná (TCP); do longa-metragem “Estômago”, de Marcos Jorge; de “Circular”, de Diego Florentino, com o qual foi premiado como melhor ator no 7º FestCine Goiânia; e da série “Irmandade”, produzida pela O2 Filmes para a Netflix.  Em 2019 realizou a performance [escrevedor de histórias] em 6 comunidades quilombolas do Paraná, que virou uma publicação impressa — que terá seu lançamento durante a FLIMO.

Mediação: Gisele Eberspächer. É formada em jornalismo e é mestre e doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná. É tradutora do alemão e do inglês, já tendo traduzido autores como Elfriede Jelinek, Thomas Bernhard e Ingeborg Bachmann. É crítica literária desde 2012, tanto no Jornal Rascunho quanto no canal “Vamos falar sobre livros?” no YouTube. 

O tempo em fricção de Micheliny Verunschk

com Micheliny Verunschk (Recife - PE) 

e mediação de Vanessa C. Rodrigues ​​(Curitiba-PR)


Sábado, 26/08, às 19h

ENTRADA GRATUITA


Pernambucana radicada em São Paulo, Micheliny Verunschk tem uma carreira premiada na literatura, com uma prosa que busca refletir sobre as bases entranhadas na formação do Brasil enquanto nação. Desafiando e tensionando a linearidade do tempo em sua ficção, a escritora coloca passado, presente e futuro em constante fricção, sujeitos e suas narrativas em confronto. Em consonância com a discussão estabelecida nesta edição, esta conversa tem como tema a carreira e obra de Micheliny Verunschk.


Micheliny Verunschk. É escritora, historiadora e poeta. Escreveu, entre outros Geografia Íntima do Deserto (Landy, 2003), Nossa Teresa – Vida e morte de uma santa suicida, ganhador do prêmio São Paulo de 2015, O movimento dos pássaros (Martelo, 2020), ganhador do prêmio Biblioteca Nacional de 2021, O som do rugido da onça (Companhia das Letras, 2021), ganhador dos prêmios Jabuti e Oceanos de 2022. É autora ainda de  Desmoronamentos (Martelo, 2022) e do recém lançado Caminhando com os mortos (2023).

Mediação: Vanessa C. Rodrigues. É escritora, ensaísta, editora e pesquisadora de literatura brasileira, formada em Letras pela UFPR e mestre em Estudos de Linguagens pela UTFPR. Publicou os livros de poemas Noturno e cinza, o fotolivro Corpo outro, e o romance Anunciação, este com duas edições, a mais recente pela editora Arte & Letra, em 2021. Colabora no Jornal Rascunho escrevendo ensaios sobre literatura, com os quais ganhou o Prêmio Samuel Benchimol de melhor livro de ensaios do Prêmio Cidade de Manaus em 2022. 

PATRÍCIA MAR

Sábado, 25/06, às 12h

Cantora, compositora e instrumentista. Suas canções são enredadas pela natureza fora e dentro de nós, e resgatam o encanto pela vida e suas nuances.


no Coreto de Morretes

GAIAPIÁ

Sábado, 25/06, às 13h30

Um movimento que busca uma reconexão com a essência da vida. Gaia tem uma batida forte no pulso do Reggae e tem influência dos ritmos latino-americanos e toda boa sonoridade de raiz.

no Coreto de Morretes

GRALHA BLUES

Domingo, 26/08, às 12h

Clássicos do Blues e músicas brasileiras influEnciadas pelo estilo. O set conta com músicas de Aretha Franklin, Koko Taylor, Muddy Waters, Rita Lee, Gilberto Gil, Ray Charles e outros, além de muita improvisação! 

no Coreto de Morretes

FUÁ DA SERRA

Domingo, 26/08, às 13h30

Fuá é festa popular, encontros de ritmos do povo, mistura boa que só brasileiro sabe fazer. No repertório, as raízes brasileiras das festas populares, como coco, samba de roda e forró.

no Coreto de Morretes

Uma programação pensada PARA e COM as crianças!

A programação infantil da FLIMO chama Orelha, uma brincadeira com os livros e também com a escuta necessária que um projeto para as infâncias precisa desenvolver. Construímos essa programação a partir de um laboratório livre, de escuta ativa e sensível, com as crianças de Morretes. Este é um convite genuíno para a infância habitar o território artístico como protagonista!

na Estação das Artes

Confira a programação:

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

com Mundo Mágico da Leitura da 

UFPR Litoral (PR)

Sábado, 25/08

às 10h, 11h e 14h

Sessões de contação de histórias, com participantes do projeto Mundo Mágico da Leitura da UFPR, com desdobramentos em oficinas e propostas artísticas a partir das leituras.

Sobre o Mundo Mágico da Leitura

É um programa de Extensão Mundo Mágico da Leitura da UFPR Litoral, que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento da leitura e do letramento nos centros de educação infantil e das escolas de ensino fundamental, com a realização de produtos educativos culturais, como sessões de dramatização, contação de histórias e sessões de leitura em formato de vídeo ou presencial.

na Estação das Artes

HISTÓRIAS DO MAR:

navegando entre as histórias do Brasil e da África

com Samara Rosa (PR)

Sábado, 25/08

às 16h

Por meio de contos da tradição oral, a Sereia angolana Kianda (boneca) será a disparadora das histórias dos encantamentos das sereias Negras. Um convite para ouvir histórias entre Brasil e África, como também, brincadeiras cantadas e narradas. 

Sobre a Samara Rosa

Mestranda em Educação na UFPR, é contadora de história, Professora na rede pública de Curitiba e Bonequeira (confecciona bonecas negras de pano com sua família), atuando também como pesquisadora no grupo Erêya com foco nas Infâncias. Participou com apresentações de contação de histórias em diversos lançamentos de livros, entre eles do finalista do Jabuti 2022, "Mesma Nova História".

na Estação das Artes

HISTÓRIA DE QUEM ANDA PELO MUNDO

com Os Tapetes Contadores de Histórias (RJ)

Domingo, 26/08

às 11h

Dois contadores de histórias escutam muitas histórias em suas errâncias pelo mundo. E assim costuram e bordam as aventuras, peripécias e poesias que os encantam. Nesta sessão de histórias Cadu Cinelli e Edison Mego, integrantes d’Os Tapetes Contadores de Histórias narram contos e os encantamentos de histórias de de várias partes do mundo. Com as palavras e mãos de cada contador de histórias, seus lindos tapetes e painéis de tecido, ganham vida a cada momento da história contada.

Contadores de Histórias: Cadu Cinelli e Edison Mego

Cenários: Cadu Cinelli, Edison Mego, Helena Contente, Tarak Hammam e Warley Goulart. 


Sobre Os Tapetes Contadores de Histórias

Desde 1998, o grupo Os Tapetes Contadores de Histórias produz sessões de histórias, espetáculos, oficinas e exposições interativas a fim de despertar o gosto das crianças e jovens pelas artes e pela leitura. O grupo cria e se utiliza de tapetes, malas, aventais, caixas e livros de pano como cenários de contos autorais e populares de origens diversas. Com apoio de importantes instituições do país, e reconhecimento de público e crítica, o grupo já se apresentou e ministrou oficinas no Brasil, Austrália, Espanha, Portugal, México, Argentina, Bolívia, Paraguai, Chile, Peru, Nicarágua e Benin. 

na Estação das Artes

BAQUETINHÁ


com Baquetá (PR)

Domingo, 26/08

às 16h

Ser criança é uma folia! Baquetinhá é um festejo cênico e musical que passeia por diferentes histórias e musicalidades afro-brasileiras, africanas e indígenas. Da Congada da Lapa do Paraná ao fandango do Litoral, brincam caiçaras e pés-vermelhos. Brincar é viver o presente, construir laços e redescobrir memórias. Mesclando música, teatro, histórias, formas animadas, jogos de mão e muita interatividade, o espetáculo agora segue totalmente autoral.

Elenco: André Daniel, Kamylla dos Santos e Maycon Souza.


Sobre o Grupo Baquetá

Grupo Baquetá nasceu em 2009 na cidade de Curitiba/PR e pesquisa e desenvolve projetos com foco nos saberes africanos, afro-brasileiros e dos povos indígenas do Brasil, para adultos, jovens e crianças nas áreas de teatro, música, dança, literatura e artes visuais. Tem como compromisso construir coletivamente, em todos os locais que atua, contextos que instiguem reflexões e entendimentos que promovam o respeito às diversidades.

na Estação das Artes

ATELIê livre

Serão ofertadas propostas de manualidades artísticas, com propostas gráficas e literárias, como a Oficina de Cartazes com tipografia de carimbos.

oficinas literárias

Oficinas diversas de literatura e artes visuais, voltadas para as crianças. Entre as propostas, serão realizadas Contações de histórias e e Oficina Instalação Plantando o Futuro.

Morretes

Morretes é uma charmosa cidade entre a Serra e o Litoral do Paraná, com um patrimônio histórico e natural único. A cidade, aos pés do imponente Marumbi e cortada pelo Rio Nhundiaquara, reserva experiências incríveis entre os casarões preservados e o verde das montanhas. 

Um recanto turístico, é destino de um passeio de trem que corta a Mata Atlântica e fica a uma hora da capital do estado, Curitiba.

Registros — 3ª edição

cadernodeexperiencias_digital.pdf

E SE A GENTE FIZESSE
UM LIVRO?

“Caderno de experiências literárias” foi escrito com, por e para as crianças. Ele é fruto do Lab Escuta, um processo de escuta ativa e sensível, realizado pela FLIMO, que buscou explorar a curiosidade, a criatividade e o olhar das crianças para a construção coletiva de um espaço de contato e celebração da literatura. 

Confira ao lado a versão digital!

Literatura ao pé da Orelha!

Quer levar a Orelha da FLIMO para casa? Criamos uma podsérie para as infâncias, a partir de histórias de autorias de todo o Brasil. São 08 episódios disponibilizados gratuitamente para toda a família!


Ouça nas principais plataformas!